castlevania adventure
252 – The Castlevania Adventure (Game Boy)
Castlevania estreia no Gameboy numa versão parecida com os outros jogos da primeira geração de games pro console: poucas fases – Apenas 4 – e excesso de dificuldade. Os gráficos são bons e a música é o ponto alto, excelente. Mas o personagem é “pesadão”, lento pra caminhar e isso incomoda bastante até acostumar. Outro ponto fraco é o excesso de slowdowns em algumas partes. Me irritei diversas vezes jogando mas mesmo assim adorei o game e recomendo pra quem é fã da série e pra quem curte desafios.
A primeira fase é aquela onde a pessoa vai se acostumar com os controles e jogabilidade, sem muitos desafios. Ao contrário dos outros Castlevania, não existem segredos pra serem descobertos quebrando paredes e não existem armas especiais, apenas upgrade do chicote comum. Acertando as velas você ganha alguns itens que são:
Moedas, que dão pontos. A cada 10000 pontos você ganha uma vida.
Corações que enchem a energia parcialmente ou total.
Crucifixo, que deixa temporariamente invencível. Muito útil em algumas partes complicadas.
Raríssima vida extra.
Essas bolinhas são os upgrades do chicote. Pegando uma, ele tem um alcance maior e tira mais energia dos inimigos. Pegando duas ele fica com o poder máximo, tirando mais energia e soltando uma fireball:
O primeiro chefe é bem fácil. As fireballs não funcionam e são rebatidas, mas apenas alguns golpes e ele morre.
Na segunda fase começam a vir esses inimigos que soltam umas bolinhas chatas que ficam ricocheteando pela tela e enchendo o saco. Às vezes vêm mais de um e o excesso de coisas na tela causa slowdowns poderosos.
Nessa fase evite acertar os olhos que vêm pela frente ou eles criam buracos na ponte.
Aqui o primeiro desafio: Esse Castlevania abusa de pulos em plataformas que podem causar morte instantânea se cair nos buracos. Seria tranquilo se o personagem não fosse lento e os comandos fossem um pouco melhores.
Nessa outra parte tem um item que eu nunca consegui pegar, deve ser uma vida.
Os chefes são bichos que saem dos buracos da parede. Ficando no local da foto é bem seguro apenas tendo que virar pra atacar os que vêm de trás.
Agora o jogo pega fogo, com uma terceira fase muito, muito difícil. Começa até tranquila, com algumas estacas descendo e você tendo que procurar um lugar seguro.
Aí você tem que subir correndo por cordas e outros objetos enquanto as estacas vêm de baixo tentando te alcançar. Pra quem já notou que a jogabilidade é lenta além dos slowdowns já sabe o quanto isso seria complicado de fazer.
Mas com muito esforço você consegue passar. E descobre que não acabou, agora tem que ir pra esquerda fugindo dos espinhos que agora vêm dos lados.
O chefe pelo menos não é tão difícil se você ficar na parte de baixo e esperar ele parar de voar pra acertá-lo.
Se conseguiu passar da terceira fase, parabéns. Falta pouco agora pro final, mas o caminho vai continuar difícil. Eu gosto muito dos gráficos dessa fase.
O jogo tem algumas partes que lembram do Double Dragon II, bem chatinhas.
Essa vela é bem complicada de acertar mas ela dá um upgrade do chicote muito útil mais pra frente, quando o primeiro chefe de fase volta diversas vezes. Sem o upgrade fica bem mais difícil.
O chefe final, lógico é o Drácula. A primeira parte é bem tranquila.
Na segunda parte ele se transforma e o ideal é ficar na parte da foto, ali dá pra matar os morcegos que ele solta assim que são criados, o que facilita muito.
E após tanta provação e sofrimento vamos curtir o final chupado de Ninja Gaiden. Mas com direito ao Drácula voando dos escombros do castelo, mostrando que voltará.
E emulador aqui não! Termino no tijolão e provo rsss
Vídeo da jogatina:
Status – Terminado