Revista da vez

As revistas que eu uso estão escaneadas no site http://www.datacassete.com.br

Começando pela Semana em Ação Games número 1 de dezembro de 1990, uma prévia do que seria a Ação Games. A capa é… é… tosca rs.

Assuntos da capa: O jogo das Tartarugas Ninja pra NES e outros games baseados em filmes, roteiro com as locadoras – que eram o paraíso de toda criança/adolescente da época – as chamadas para as dicas e estratégias que sempre tinham espaço cativo nessas publicações, destaques para jogos de computadores e não apenas consoles  além de uma matéria sobre os jogos do futuro, que seria a partir dos anos 2000. Será que eles acertaram?

A segunda página tinha a propaganda da Real Shop Game, uma locadora 24 horas. Uau!  A terceira página era o índice das matérias

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A página 4 continha a matéria sobre games baseados em filmes, começando pelas Tartarugas Ninja. Apesar das fotos serem do arcade, que eu amo, a matéria fala sobre ser um game Nintendo, então assume-se que era o primeiro, pq a versão caseira do jogo para Arcade ainda demoraria algum tempinho pra ser lançada. A matéria ainda fala que dava pra escolher um personagem diferente em cada estágio, o que era impossível no arcade.

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A página 5 mostrava o jogo Gremlins 2. Imagens grandes, diagramação ruim e pouco texto. Mas muito charmosa 🙂 Mesmo com pouco texto ainda erram e dizem ser 6 fases. São 5 grandes fases divididas em subfases, totalizando 13.

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Página 6: Mais dois games baseados em filmes – Ghostbusters 2 e Total Recall (Que saiu aqui como “O Vingador do Futuro”). A revista diz que o cartucho do Ghostbusters 2 tinha sido lançado recentemente pela Gradiente, dá-lhe Phantom System. A foto do filme Total Recall é péssima, não dá pra ver nada.

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A página 7 tem mais uma foto, dessa vez nítida, de Total Recall e também fala de Indiana Jones e a Última Cruzada.

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A página 8 fala do game Dick Tracy, mas a primeira foto ainda é de Total Recall.

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E finalmente o término da matéria de games baseados em filmes (que geralmente eram ruins) com dois games bem diferentes, um clássico maravilhoso e uma bomba estratosférica que nem consegui terminar porque achei insuportável. Batman e De Volta Para o Futuro 2 & 3

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As dicas e estratégias vinham na página 10 e iam até a página 17.  Numa era pré-Internet elas faziam muito sucesso. Essas páginas me fizeram gastar meses de jogatinas, é muito jogo!

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Páginas 18 e 19 – Propaganda clássica do Master System. Alguns exageros já que ninguém na época achava que os jogos do Master pareciam reais, mas muito charmosa.

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Páginas 20 a 23 – Matéria sobre jogos de esporte. Acho a diagramação tão esquisita.

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A página 25 dá destaque ao lançamento do console Mega Drive no Brasil. Pela importância do fato deveria ter mais destaque, inclusive na capa. A pistola e os oculos 3D da foto parecem ser mancada mas no texto avisam que existe um adaptador para jogar os games de Master System nele assim como usar os acessórios desses games.

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Para mostrar o poder dos games de 16 bits, eles mostram a diferença entre versões do Master system e Mega Drive de 2 games clássicos da Sega: Alterd Beast e Golden Axe. Eles dizem que na versão de Altered Beast do Master só precisa pegar um power-up pra se transformar, o que está errado.

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Agora uma matéria sobre lançamento de consoles e acessórios, com destaque pros clones de Nes/Famicom SuperCharger, Bit System, Dynavision, Top Game e Phantom System. O controle Nes Advantage era bem popular na época por ser arcade(cheguei a ter um mas não gostei dos botões) e o Power Pad que foi o pai dos tapetes de dança praticamente não teve jogos lançados pra ele. Eles podiam ter comentado sobre a Power Glove que aparece junto do Phantom mas talvez tenham pensado em fazer uma matéria à parte pra ela depois. Fiquei com vontade de experimentar o controle sem fio do Bit System. Imagina que porcaria deve ser aquele acessório pra jogos de surf e skate da página 29.

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Na página 30 uma matéria sobre o que viria no futuro… Eles destacam videogames de 32 bits (que só se popularizariam com o Playstation, muitos anos depois), Jogos em cd e não cartucho e realidade virtual – assunto que virou meio febre e rendeu até o filme “o passageiro do futuro” mas não emplacou em momento algum e ainda trouxe um prejuízo enorme à nintendo pelo Virtual Boy. Nessa mesma página uma foto do Laser Scope, acessório muito difundido na época onde você mirava com um laser vermelho que saía de uma lente na altura do olho e atirava falando qualquer coisa no microfone, além de também ser fone de ouvido. Obviamente ninguém aguentava ficar falando o tempo todo e foi um fracasso.

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Na página 33 eles destacam a Power Glove e a tecnologia de óculos 3D.

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Na página 34 os videogames que já possuíam mídia em cd, como o TurboGrafx e o Amiga CDTV. Na parte que falam sobre videogames de 32 bit eles dão como exemplo de forma errada o Neo Geo. Há uma discussão se o videogame da SNK é 16 ou 24 bit – já que usa um processador de 16 e um coprocessador de 8, mas com certeza não é 32.

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Propaganda do clone Bit System que era igualzinho ao Nintendo americano, até os controles.

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E agora uma matéria sobre o MSX. Foi legal porque eu nunca tinha jogado games de MSX e matei minha curiosidade. A revista fala das 3 versões: a normal, a 2.0 e a 2.0 plus. Curioso ver as configurações de um computador da época.

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Na página 39 uma propaganda de uma empresa chamada Fotóptica com milhares de nomes de jogos. Resolvi jogar todos, o que levou mais de um ano!!

Outra coisa que pouco fiz na vida foi jogar games de PC. Fiquei animado em jogar games antigos de PC, ia conhecer muita coisa nova. Mas os games selecionados pela revista foram fracos demais. Difícil ler o texto nesse fundo horrível, mas falavam dos fantásticos games que vinham nos poderosos disquetes de 5 1/4. Na página 40 temos Test Drive e Bushido. Na 41 tem Mach 3, Montezuma’s Revenge, Block Out e um que não achei em lugar nenhum, Brain Child. Será que a revista colocou o nome errado?

Após a péssima escolha de títulos de DOS, a revista traz uma matéria sobre os portáteis da época. Que saudade de jogar no game boy e que bom que dessa vez vão ter jogos divertidos como Batman e Mario Land. De quebra vou tirar a poeira do meu game gear, que só joguei casualmente, nunca cheguei a terminar um jogo nele. Além disso conhecerei finalmente o Atari Lynx, mas pelos títulos não me animei muito. A revista ainda fala do Turbo Express mas não cita nenhum jogo.

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Na página 44 a revista lista os jogos lançados no Brasil. Como não existia um representante oficial Nintendo na época, todos os jogos eram lançados para os “famiclones” Super Charger, Phantom System, etc… Tem um Bubble Bobble 2 e um Tetris 2 na lista que são à frente do seu tempo, já que esses jogos só sairiam em 1993 e essa revista é de dezembro de 1990.

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2 comentários em “Revista da vez

    rubinhomoto disse:
    07/09/2014 às 4:39 pm

    Parabens meu caro!!
    Pude acompanhar um pouco essa jornada… e penso em fazer algo parecido…

      flutotal respondido:
      07/09/2014 às 8:22 pm

      Grande Rubinho! É sempre bom criarmos metas, dá um gás pra gente sempre seguir jogando nossos retrogames. Vlw por acompanhar.

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