267 – Gradius II (Famicom)

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Eu achava o primeiro Gradius difícil, aí comecei a jogar essa continuação e me arrependi de ter pensado isso. Mesmo com continues infinitos, diferente do primeiro Gradius, o jogo é extremamente apelão em algumas partes onde ficar sem as armas especiais faz você ficar horas morrendo até achar um jeito de passar. Ou não. Muitas vezes eu preferi voltar o jogo do começo que continuar insistindo.

O jogo usava características que só tinham no Famicom e um chip exclusivo da Konami (VRC4) que melhorava muito os gráficos e sons, que usa até algumas vozes. Por causa disso o jogo nunca foi lançado oficialmente no ocidente. Realmente ele leva o console ao limite graficamente e quase não tem slow motion mesmo quando a tela enche de inimigos e tiros.

Apresentação:

Aqui a primeira diferença logo de cara: Você pode escolher 4 tipos de configurações dos powerups. Vou falar de todas elas:

Speed – Item que aumenta velocidade, nada de novo aqui.
Missile – Aqui são 4 tipos: Míssil normal, como em Gradius 1. Spread Bomb (Meu preferido), onde solta uma bomba que cai um pouco depois estoura e destrói tudo ao redor, Photon Torpedo que parece o míssil normal e 2-Way que solta um míssil pra baixo e outro pra cima.
Double – O terceiro item pode ser escolhido entre Double – Que já existia em Gradius 1 e que atira pra frente e pra diagonal pra cima – ou Tailgun que atira pra frente e pra trás. Se for escolhido duas vezes, atira mais rápido pra trás.
Laser – Pode ser o clássico ou o Ripple que é um círculo que vai se expandindo. Também fica mais forte se escolhido duas vezes.
OptionSão aquelas bolinhas que ficam ao redor da nave atirando e a maior diferença é que agora podem ser usado até quatro de uma vez ao contrário dos dois do jogo anterior e do spin-off Life Force (No Japão esse jogo se chamava Salamander e era possível acumular 3 options). Mais uma melhoria gráfica absurda dessa versão. E se estiver com 4 options e escolher ele de novo, os 4 ficam rodando ao redor da nave por um tempinho, muito legal.
Force Field – O escudo aqui é mais bonitinho que no jogo anterior mas funciona da mesma forma e pode sofrer até 5 danos.

Quem jogou o game anterior já toma um susto nos primeiros inimigos simples, que vinham retos e agora vêm se mexendo e dificulta o acerto pra pegar itens.

Após o breve começo o jogo já mostra todo seu poder com essa fase com vários sóis e a sua nave podendo subir e descer infinitamente.

Aqui já começa a apelação, vai ser preciso um tempo decorando onde essas rajadas de fogo se formam, parte parecida com a terceira fase de Lifeforce. Tem partes que elas ocupam quase a tela toda.

Depois disso tudo finalmente o chefe, essa fênix que solta vários tiros, bom chegar aqui com escudo ou vai ter de usar muita habilidade.

Segunda fase você tem que abrir caminho atirando. Perto do fim tem uns tentáculos indestrutíveis como os que aparecem em Lifeforce e aliens saindo dos casulos, como os da série Contra.

Aqui tem um sub-chefe, esse olho que é bem tranquilo de matar.

E o chefe real é essa caveira que fica voando pela tela e soltando esses lasers sensacionais (Mesmo chefe da quarta fase de Lifeforce):

Fase já conhecida, a dos vulcões. Essa parte com dois vulcões juntos é bem chata de passar.

Logo em seguida você atravessa uma chuva de cristais, que vão se multiplicando quanto mais você acerta eles. A parte com cristais azuis indestrutíveis subindo e descendo pode ser chata de passar.

O chefe aparece pela esquerda e o movimento dos tentáculos dele é absurdamente suave e bem feita.

Agora a clássica fase dos Moais. Ao menos é beeeeeem mais fácil que a mesma do Gradius 1.

O sub-chefe é essa estátua que fica pulando e atirando.

E o chefe são essas 3 estátuas gigantes, você tem que acertar a boca delas e ter cuidado com as mini-estátuas que elas jogam.

Agora é hora de pegar o máximo de powerups possível e ficar com a nave poderosa porque vem a fase mais difícil do jogo. É uma sequência com nada menos que 5 chefes seguidos… Aqui era onde eu desistia e voltava tudo quando morria, por causa do quinto chefe. Ideal é estar com pelo menos dois options, laser, míssil e escudo.

O primeiro chefe é o chefe clássico de Gradius. Só atirar no meio até as defesas serem destruídas, bem tranquilo. Cuidado porque cada defesa a menos ele solta uma rajada de tiros.

Agora o chefe mais memorável de Lifeforce, o cérebro com tentáculos. O mais fácil de matar.

Outro chefe de Lifeforce, se não estiver com tiro forte é um saco, demora muito a morrer.

E finalmente um chefe original (E muito bonito), mais um que é chato se não estiver com tiros potentes. Além dos brilhos que te deixam cego, ele solta várias bolhas que você tem que atirar senão te cercam.

Agora o chefe mais difícil e chato do jogo. Uma proteção fica cercando ele, fazendo com que você demore a matar ele, mesmo com tiros muito fortes. Além disso ele solta tiros verticais que você precisa desviar o tempo todo, sem parar. É bom ter um escudo sobrando aqui, porque a luta vai ser demorada.

Agora é curtir o final… Ops. Não. Após essa fase massacrante, por incrível que pareça, ainda tem mais. Na verdade deveria ser o final mesmo, porque as outras fases não são tão hardcore.

Aqui tem que ter habilidade pra passar por essas fases estreitas com esse monte de inimigo atirando. Escudo aqui é essencial.

Pouco mais à frente você entra num túnel verde imenso, com vários caminhos pra seguir.

Perto do fim o teto e o chão começam a atacar sua nave. Eu ia totalmente pra frente e ficava no meio da tela, às vezes morria mas 90% das vezes dava certo.

Depois disso tudo vem o sub-chefe… Se tiver com míssil é só soltar uns lá de cima que ja destrói vários canhões dele, depois só terminar o serviço no meio.

Agora as colunas se movem, deixando pouco espaço pra nave passar.

Essa aranha mecânica que chega por trás espanta por algo tão grande se mover tão perfeita num jogo de Nes, ela praticamente ocupa a tela toda! Palmas pros desenvolvedores. Infelizmente ela é bem fácil, passando pelas patas é só descer e atirar um pouco no meio que ela já era.

E finalmente a última fase, que é bem tranquila e curta por sinal. Ela no começo é graficamente parecida com a primeira fase de Lifeforce e depois quando tem que abrir caminho parece a segunda fase.

Essas coisas no caminho subindo e descendo são chatas.

Depois é ter cuidado porque o planeta começa a te atacar e fechar caminhos.

O chefe é muito bem feito mas também muito fácil de ser destruído. Só acertar os olhos um pouco e é mais um jogo terminado com sucesso.

STATUS – Terminado

Um comentário em “267 – Gradius II (Famicom)

    Anônimo disse:
    10/02/2024 às 4:09 pm

    Deus me livre. Rs

    Tentei algumas vezes jogar essa franquia, mas não dá. Rs

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